14 de ago. de 2012

Ué...mas pode ser fácil?

Depois do choque e de passar a noite pesquisando as empresas das quais me tornaria cliente, depois de ler tudo o que havia pela frente sobre os testes da indústria tagabista em animais, finalmente eu tinha uma boa constatação (vê se você concorda): quando algo vai totalmente contra o que a gente acha certo, a ponto de nos agredir, de nos afetar verdadeiramente o coração, a coisa mais fácil que tem é abandoná-la sem hesitação.


Eu já tinha ensaiado parar de fumar algumas vezes e sempre fracassei, porque eu sempre "soube" que parar de fumar era das coisas mais difíceis do mundo, e porque é fácil fumar, vai, tem sempre um cigarrinho por perto. Não é isso o que todo mundo fala? Já ouvi até médico dizendo que é mais fácil abandonar a cocaína do que o cigarro. Existem vários remédios, adesivos, etc e tal, e as pessoas ainda assim muitas vezes têm recaída. Além disso, eu tinha que resistir ao hábito, ao meu ritual, à minha falta de controle, ao meu vício, ao fato de toda hora ter alguém fumando do meu lado e eu poder "filar".

Só que foi fácil, porque tocou na minha ética, e não sou das mais flexíveis quando isso acontece.


Se você já tentou parar de fumar, ou de comer carne, ovo, queijo, leite, manteiga, etc, a boa notícia é: Pode ser fácil!


Eu fico pensando no prejuízo que as indústrias tabagista, farmacêutica, de carnes e laticínios teriam se de repente um monte de gente passasse a pensar assim.

Quando o foco se deslocou para uma coisa não-negociável, como a minha ética pessoal, por exemplo, ficou fácil decidir. Eu não sou do tipo que patrocina massacre. 











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