15 de ago. de 2012

No excuses

Se eu tivesse um superpoder, que nem o dos super-heróis, eu ia fazer com que os animais falassem.

Diariamente, desde que o mundo é mundo, o homem explora, escraviza e mata os animais para todo tipo de uso (comida, roupa, jóias, sapatos, travesseiros, móveis, transporte, circo, charrete, trabalho escravo e toda sorte de futilidade que se possa imaginar). E a gente só faz isso porque os bichos não falam. Se eles falassem, duvido. Se organizariam e metiam um processo em todos nós. Provavelmente a maioria de nós seria condenada a prisão-perpétua, dado o massacre.

Se você ama os animais, e acho que a grande maioria ama mesmo, repare no poder da indústria, nos produtos que ela vende e em como a propaganda confunde. Veja os comerciais, as barganhas dos supermercados, as vitrines das lojas: só dá produto animal! Leites, queijos, iogurtes, massas, ovos, patês (gosta de foie-gras? já viu como é feito?), quase todos os congelados, biscoitos, frios, redes de fast-food, restaurantes caros, baratos e caríssimos, bancos de carros de luxo, bolsas caras, as maquiagens que amamos, os cosméticos milagrosos...tudo isso existe porque os animais são escravizados, explorados e mortos num ciclo que parece não ter fim. E eles nunca, nunquinha, vão poder reagir, porque eles não têm voz.


Na minha opinião, não se trata de um esnobismo, de uma superioridade intelectual, não se trata de ter força de vontade ou autocontrole, de ter prazer em contestar, ou de ser saudável. Trata-se de ética.

Um cara que me inspirou muito e facilitou minha adesão ao veganismo foi o Gary Yourofsky.

Olha ele aí:



A boa notícia é: existe tecnologia suficiente para essa barbárie acabar. E existem várias empresas que se posicionam contra a exploração animal. Várias! E ótimas! Precisamos apoiá-las, porque, ao contrário da Nestlé e do Mc Donald's, elas não têm verbas estratosféricas para investir em publicidade porque investem seu orçamento em outras coisas, como, por exemplo, testes in vitro, fornecedores éticos, melhor matéria-prima, etc.

Não tem mais desculpa.







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